APOMETRIA
A apometria (apo- do gr. "além de" e -metron "medida") é um conjunto de praticas religiosas com objetivo de cura, normalização corporal e conscientização do envolvimento energético, no qual os seres humanos estão imersos.
Também chamada pelos seus praticantes de prática terapêutica alternativa, de natureza espiritualista e, segundo seus praticantes, consiste na projeção da consciência e na dissociação dos múltiplos corpos sutis mediante a uma sequência de pulsos ou comandos energéticos mentais. Tal prática não tem qualquer garantia de cura comprovada pelo método científico.
Segundo S. M. Greenfield, esta prática religiosa, que é divergente do espiritismo clássico consistiria em transportar partes do corpo sutil do paciente para o mundo astral, onde supostamente seriam tratadas por espíritos de médicos, usando a terapia de vidas passadas.
Essa prática assistencial foi introduzida no Brasil pelo farmacêutico e bioquímico porto-riquenho, Luis Rodrigues, que a chamava de "Hipnometria", e utilizava técnicas próprias para obter o suposto desdobramento anímico controlado.
Na década de 1960, foi sistematizada pelo médico cirurgião geral e ginecologista José Lacerda de Azevedo (1919-1997), no Hospital Espírita de Porto Alegre, que lhe trocou o nome para "apometria".
A apometria é abominada tanto por muitos espiritualistas como por céticos que julgam tratar-se de mais uma prática de charlatanismo travestido de religião. Não faltam, contudo, muitas pessoas que afirmam terem sido curadas por essa prática.
Leis da apometria
A primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual.
Segunda Lei: Lei do acoplamento físico.
Terceira Lei: Lei da ação à distancia, pelo espírito desdobrado.
Quarta Lei: Lei da formação dos campos-de-força.
Quinta Lei: Lei da revitalização dos intermediários.
Sexta Lei: Lei da condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado, para os planos mais altos, emhospitais do astral.
Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados.
Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o intermediário ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, forem enviados.
Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.
Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo.
Décima Primeira Lei: Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.
Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.
Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsediados.
A constituição setenária do ser
Na óptica da apometria, o ser humano é composto por sete corpos. São eles:
Corpo físico
Corpo etérico ou duplo etérico
Corpo astral
Corpo mental inferior
Corpo mental superior
Corpo búdico
Corpo átmico
Forças empregadas na apometria
Força mental
Segundo os seguidores da apometria, mas sem qualquer base científica, a mente é uma "usina de força" que tem o poder ilimitado de moldar, mover e direcionar a "energia cósmica". Nesse sentido, Ramatis insistiria na idéia de que "toda magia é mental", pois é a força e a intenção de um pensamento que pode determinar se uma magia é benigna (magia branca) ou se interfere no livre arbítrio alheio, principalmente para fins egoísticos, fúteis ou prejudiciais (magia negra).Ainda, de acordo com esta, a energia mental é de natureza "radiante". O pensamento pode ser transmitido à distância e captado de forma integral ou parcial por qualquer ser que tenha uma certa sensibilidade. Assim, o pensamento tem direção e um ponto de aplicação que é o seu objeto. No entanto tais teorias não tem expressão na realidade o que caracteriza essa prática em fé religiosa.
Força zeta
Segundo a apometria, a Força Zeta, é a liberação de energia condensada de um corpo físico. Desta forma, o operador apométrico utilizaria a energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações da energia , porém , nada disso foi provado, apenas nomes gregos utilizados para dar ares de ciências a credos.